sexta-feira, 10 de agosto de 2018

CAPACITAÇÃO DE CHEFIAS NA FEPAM



A COPAM parabeniza a Gestão da FEPAM, na figura dos seus Diretores, que acataram o encaminhamento dessa Comissão de Prevenção e Combate ao Assédio Moral, para que promovesse uma CAPACITAÇÃO às CHEFIAS, no intuito de chamar a atenção dessas lideranças para aspectos importantes a serem observados na conduta cotidiana dentro dos seus setores, principalmente no que diz respeito aos colegas de equipe, seus comportamentos e seus conflitos.

A CAPACITAÇÃO foi ministrada pelo Prof. Paulo Ferreira, que possui um extenso currículo, onde se destacam as formações como psicólogo, administrador e especialista em Neurociência e Comportamento Humano.

A COPAM aproveitou a oportunidade para destacar alguns pontos fundamentais que devem ser tratados com atenção pelas Chefias visando à redução de riscos de constrangimentos ou assédios nos seus setores. Foi dado destaque para o fortalecimento da COMUNICAÇÃO, seja internamente no setor, seja entre setores; chamou-se a atenção para a importância do uso responsável da ferramenta de AVALIAÇÃO, que proporciona o reconhecimento de méritos ou alerta para pontos a serem melhorados e discutidos; e por último o uso eficaz da AUTORIDADE dentro do setor, que, na maioria das vezes, é fundamental para disciplinar e coibir ações desregradas que podem vir a causar casos de ASSÉDIOS.

Parabéns principalmente aos CHEFES e potenciais chefias que participaram desta capacitação e aproveitaram as dinâmicas, desenvolveram novas percepções e principalmente desfrutaram do privilégio desse convívio divertido e enriquecedor junto aos colegas da FEPAM.

Agradecimento especial também à ASFEPAM pela parceria no evento.


FOTOS, VÍDEOS E ARQUIVOS EM:

F:\Publico\___CAPACITAÇÃO CHEFIAS 2018 !!!!!

BANCO É CONDENADO POR PRESENTEAR FUNCIONÁRIO COM APONTADOR EM FORMATO OBSCENO NA PARAÍBA



http://www.jornaldaparaiba.com.br/vida_urbana/banco-e-condenado-por-presentear-funcionario-com-apontador-em-formato-obsceno-na-pb.html


BANCO É CONDENADO POR PRESENTEAR FUNCIONÁRIO COM APONTADOR EM FORMATO OBSCENO NA PARAÍBA

MULTA DE 1 MILHÃO POR ASSÉDIO SEXUAL EM REDE DE SUPERMERCADO



https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2018/08/03/walmart-e-condenado-em-r-1-milhao-no-rs-por-casos-de-assedio-sexual.ghtml


Walmart é condenado em R$ 1 milhão no RS por casos de assédio sexual
De acordo com o MPT, casos de assédio ocorreram em oito cidades do estado. Rede de supermercados diz que, em situações identificadas, adotou medidas como demissões.


Justiça do Trabalho de Cruz Alta, no Norte do Rio Grande do Sul, condenou a empresa WMS Supermercados do Brasil, o Walmart, por casos de assédio sexual ocorridos em diversas unidades da rede em oito cidades do estado. O Walmart terá que pagar indenização no valor de R$ 1 milhão por danos morais coletivos, e não pode mais recorrer da decisão.

O valor, segundo a sentença, será revertido em favor do Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT) ou será destinado a alguma entidade social local, a critério do MPT.

A sentença também determina que o grupo deve elaborar um programa permanente de prevenção ao assédio sexual no ambiente de trabalho, com mecanismos de denúncia e investigação dessas práticas. Em caso de descumprimento, o Walmart deve pagar multa de R$ 50 mil por cláusula descumprida, quantia que tem o mesmo destino da indenização.

Em nota, o Walmart informou que "jamais tolerou qualquer tipo de assédio e possui políticas e regras extremamente rígidas" (leia abaixo a nota na íntegra).

De acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT) em Santo Ângelo, 22 ações trabalhistas individuais foram ajuizadas contra o Walmart, a maior parte julgada procedente, relatando ocorrências praticadas em Cachoeirinha, Canoas, Caxias do Sul, Cruz Alta, Gravataí, Nova Santa Rita, Porto Alegre e São Leopoldo.

Na decisão, a juíza Maristela Bertei Zanetti considera que as políticas adotadas pela empresa não se mostraram "suficientes para coibir a prática de assédio sexual em suas dependências", já que com base em prova oral, foi comprovada a total ineficiência das medidas preventivas e repressivas.

A prova oral produzida pelo MPT continha relatos de empregados ao sindicato da categoria, que diziam não ter conhecimento de nenhuma política de combate ao assédio e nem recebiam treinamentos para denunciar.

Segundo a procuradora do MPT Fernanda Alitta Moreira, a empresa possui poderes diretivo e disciplinar e por isso "teria o dever de prevenir e punir exemplarmente a prática de quaisquer condutas assediadoras".

Nota do Walmart

A empresa jamais tolerou qualquer tipo de assédio e possui políticas e regras extremamente rígidas, além de promover treinamentos aos funcionários e liderança. Nos casos onde foram identificadas condutas inadequadas, a empresa prontamente adotou medidas punitivas incluindo demissões por Justa Causa.



terça-feira, 3 de abril de 2018

ASSÉDIO SEXUAL EM NÃO-ME-TOQUE



https://gauchazh.clicrbs.com.br/politica/noticia/2018/04/prefeito-de-nao-me-toque-e-investigado-apos-denuncia-de-assedio-sexual-de-servidoras-cjfjvk4cw04yk01phh935qagv.html


Prefeito de Não-Me-Toque é investigado após denúncia de assédio sexual a servidoras
Em vídeo, uma das vítimas registrou a fala de Armando Carlos Roos

03/04/2018 - 13h39minAtualizada em 03/04/2018 - 15h24min


Vitor Rosa

A Polícia Civil investiga duas denúncias de assédio sexual contra o prefeito de Não-Me-Toque, Armando Carlos Roos (PP). Conforme o delegado Gerri Adriani Mendes, duas servidoras públicas procuraram a delegacia alegando que eram ameaçadas de perda ou de rebaixamento de cargo caso não aceitassem as investidas do prefeito. 
No primeiro caso, que teria ocorrido em 2017, uma servidora de carreira do município procurou a polícia para denunciar que o prefeito a rebaixou de cargo, fazendo com que ganhasse menos, por não aceitar um pedido de cunho sexual feito por ele. A denúncia foi feita inicialmente como uma queixa, sem representação do crime.
Dias depois, a vítima decidiu seguir adiante com o procedimento e contou que estava sendo ameaçada. Com isso, a mulher teve deferido um mandado de proteção no âmbito da Lei Maria da Penha

Na última semana, quando a Polícia Civil recebeu aval do Tribunal de Justiça para realizar a investigação, outro caso veio à tona. 
A segunda vítima é uma funcionária que trabalhava desde o ano passado na prefeitura de Não-Me-Toque em um cargo comissionado. De acordo com a denúncia, em troca da vaga o prefeito teria pedido favores sexuais à mulher. Ela gravou conversa com o suspeito em que ele sugere que a vítima o acompanhe até seu apartamento.
No vídeo, o prefeito investe:
— (Posso) deixar a empregada sem vir uma tarde no apartamento, mas teria que ser na semana que vem, porque que na outra tu (funcionária) já começa.
A mulher recusa o convite, alegando que tem faxinas a fazer, e Roos responde:
— Eu não quero namorar de graça.
A vítima foi desligada da prefeitura. Ela também teve deferido um mandado de proteção por meio da Lei Maria da Penha, já que vinha sendo ameaçada por um perfil não identificado no Facebook. Em um dos trechos da ameaça, o perfil a lembrou do que ocorreu com a vereadora Marielle Franco, que foi assassinada a tiros em março no Rio de Janeiro.
Para o delegado, as denúncias se enquadram em casos de assédio sexual. No entanto, Mendes prefere não avaliar as denúncias, já que o suspeito tem foro privilegiado e todas as investigações precisam de aval do Judiciário. Na tarde desta terça-feira (3), a polícia marcou uma entrevista coletiva em Passo Fundo para falar sobre o caso.

GaúchaZH tentou contato por telefone com o prefeito. Uma servidora do gabinete de Roos afirmou que ele estava reunido com a cúpula da administração municipal para tratar o assunto e deveria se manifestar somente à tarde.

sexta-feira, 9 de março de 2018

86,4% das mulheres que sofrem assédio no trabalho não denunciam



07 março 2018 - 12:53

Pesquisa aponta que 86,4% das mulheres que sofrem assédio no trabalho não denunciam
Primeira pesquisa de Vitimização de Porto Alegre, divulgada em fevereiro deste ano, revelou que existem cerca de 441 mil casos de violência contra mulheres na Capital
Descrição: Deputada Manuela d Ávila (PCdoB) defendeu a necessidade de debater o machismo | Foto: Guilherme Almeida
Deputada Manuela d Ávila (PCdoB) disse que mulheres não denunciam por medo de perder o emprego | Foto: Guilherme Almeida / CP


Na véspera do Dia Internacional da Mulher, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul promoveu, na manhã desta quarta-feira, um debate sobre violência e gênero. O encontro organizado pela Procuradoria Especial da Mulher do Legislativo discutiu temas envolvendo mulheres, entre eles, a violência doméstica.
O Instituto Cidade Segura divulgou, no evento, novos dados sobre a pesquisa de vitimização em Porto Alegre. A pesquisa foi realizada com mil pessoas e tratou sobre assédio no ambiente de trabalho, situações de constrangimento sexual, se o aborto não deveria ser considerado crime até três meses de gestação e buscou saber opinião das pessoas sobre se mulheres comportam-se pedindo para ser estupradas, entre outros questionamentos. Um dos dados que mais chamou a atenção é o fato de que 86,4% das mulheres que afirmaram ter sofrido assédio em ambiente de trabalho não denunciaram a situação.
Para a deputada estadual e procuradora especial da Mulher, Manuela d´Ávila (PCdoB), o fato de não fazer a denúncia faz parte de nossa cultura, porque as mulheres ainda sentem receio de perder o emprego. “Isso ainda faz parte da nossa cultura. Porque as mulheres que sofrem assédio no ambiente de trabalho têm receio da demissão. Por isso é que nós precisamos falar tanto de assédio. Para que as mulheres se sintam encorajadas para denunciar e também para que os ambientes de trabalho tenham espaços para que essas denúncias sejam apuradas”, afirma.
O encontro que foi aberto ao público reuniu parlamentares gaúchas e integrantes da Ufrgs, Instituto Cidade Segura e também da Themis, ONG voltada para a defesa e promoção dos direitos das mulheres. Durante a discussão, além de analisados os dados da 1ª Pesquisa de Vitimização de Porto Alegre, também foi feita uma análise sobre os julgamentos de homicídio de mulheres pelo Tribunal do Júri, além de discutir o atendimento realizado pelas promotoras legais populares, que lidam diretamente com violência contra as mulheres nas periferias.
A primeira Pesquisa de Vitimização de Porto Alegre, divulgada em fevereiro deste ano, revelou que existem 441 mil casos de violência contra mulheres na Capital. Do total, 28 mil foram assediadas sexualmente, 44 mil já foram estupradas, 238 mil receberam comentários desrespeitosos na rua, 84 mil foram tocadas sexualmente sem sua autorização e 47 mil foram agarradas ou beijadas à força.
Dados da nova pesquisa de vitimização realizada pelo Instituto Cidade Segura em Porto Alegre
Você já teve algum episódio de assédio no Ambiente de Trabalho?
Do público consultado, 13% disseram que já foram constrangidos por superior no trabalho com uma proposta ou insinuação de cunho sexual alguma vez na vida. Destes, a grande maioria – 71,5% são mulheres. Em relação às mulheres que afirmaram ter sofrido assédio, 86,4% não denunciaram.
Você já teve algum episódio de situação de constrangimento sexual?
35,1% das mulheres consultadas na pesquisa já foram importunadas com comentário de intenção sexual no transporte coletivo (ônibus, taxi ou carro de aplicativo). Desse número, 96,3% não registraram boletim de ocorrência. Em dados mais específicos, 13,4% das mulheres afirmaram que alguém já lhe tocou sexualmente sem o seu consentimento; 7,5% já foram agarradas ou beijadas sem o seu consentimento; e 2,2% das mulheres afirmaram que homens já tentaram se aproveitar por as mesmas estarem alcoolizadas.
Aborto não deveria ser considerado crime até o 3º mês de gestação?
43,2% dos entrevistados concordaram (totalmente ou em parte) que o aborto não deveria ser considerado crime até o final do terceiro mês de gestação.
Mulheres se comportam como se pedissem para ser estupradas?
36,5% dos entrevistados concordam (totalmente ou em parte) de que há situações em que mulheres se comportam como se pedissem para ser estupradas. O que chama atenção na pesquisa é que mulheres concordam em maior proporção com a afirmação.
Fonte: Guilherme Kepler/Rádio Guaíba

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

COPAM NA GERPLA EM PASSO FUNDO


A COPAM esteve no dia 1º/12 na Regional de Passo Fundo para promover uma apresentação aos colegas da GERPLA, cujo objetivo era apresentar a Comissão e falar sobre Assédio Moral, suas características, exemplos e dicas. Representando a COPAM, os colegas Emerson Klimach e Diego Carrillo foram muito bem recebidos pelos colegas da GERPLA e lá distribuiram a Cartilha sobre Assédio Moral e conduziram uma apresentação bastante esclarecedora sobre o assunto. Essa apresentação faz parte de um planejamento feito pela COPAM para contemplar todas as Regionais e deixa-las a par do assunto Assédio Moral.